Estava nestes dias assistindo TV, quando me deparei com algo que me deixou chocado. Uma emissora fazendo a divulgação de uma de suas novelas. Seria algo normal se a mesma não tratasse o jovem como um animal irracional, comparando as suas atitudes com os impulsos animalescos, chamando uma jovem de fêmea e um jovem de macho, que se movimentam em uma dança chamada pela emissora de “ritual de acasalamento”. Tudo isso falando com uma naturalidade e espontaneidade que me deixou pasmo. Falado com uma “sutileza”, de modo que as pessoas não percebem seu real intuito, que não é divulgar seu produto, mas banalizar a vida humana, visando apenas o lucro e colocando na mente dos jovens que tudo é: permitido, normal e liberado; desde que se use camisinha, contraceptivos e se legalize o aborto. Experimente drogas, mas não se vicie; beba, mas não se embriague.
Meus caros, é necessário que tomemos uma posição em relação a isso; e a posição a ser tomada é a mesma da Igreja, que se importa em primeiro lugar com a vida, com o amor e com a liberdade em Deus. Fomos criados para a liberdade, liberdade esta que brota do mais íntimo do Coração Misericordioso de Deus, que brota do lado aberto do Senhor Crucificado.
A nossa juventude precisa colocar em primeiro lugar na sua corrida da vida a pessoa de Cristo e Cristo Crucificado-Ressuscitado. Quando os jovens reconhecerem esse amor de Deus por cada um em particular, a Cruz de Jesus deixará de ser escândalo, mas prova de amor. E os pensamentos neo-liberais é que serão verdadeiramente vistos como escandalosos, vergonhosos e pecaminosos.
Que Cristo Crucificado seja o único Senhor da nossa vida e que Ele não cesse de demonstrar seu senhorio na vida da juventude.
Em Jesus, Maria e José.
João Victor dos Anjos Sousa, CSR.
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